Estou sem escrever a dias, muito por cansaço mental, de atividades que não serão dissertadas. Pretendo voltar à ativa.
Como imaginava era somente necessário algumas linhas de escrita que as idéias iriam ressurgir, e ressurgiram, e com elas o gosto, por essa prática, esse exercício, para a leitura de outros, mas principalmente para a leitura futura por meu próprio ser envelhecido.
Eis o assunto a ser analisado: Escolhas. Às vezes pensamos tanto sobre um assunto, em fragmentos que só entendemos e que não podemos explicar, e esse é uma dessas vezes, mas tentarei explicar claramente.
Pensemos em um caso qualquer, uma pessoa deve escolher entre A e B, dentre isso não há nada de novo, o que quero explicar é que na realidade a verdadeira batalha mental não está entre decidir por A ou B, e sim entre dois lados de sua mente. Qualquer decisão, certa ou errada, sempre terá na pós-decisão um cenário mental da seguinte forma: Um lado defenderá o escolhido, jogando idéias que favorecerão a mente na escolha, não importando se a escolha foi efetivamente certa, somente para manter uma boa saúde mental. Já o outro lado é o lado do arrependimento, sempre dizendo que o pior foi aceito, sempre avaliando "grama mais verde", o maior sucesso, e afins.
O que proponho é o seguinte, esses "lados" não se criam através da defesa de suas idéias, através da necessidade de manter uma igualdade de noções, ou coisas do tipo, eles se formam simplesmente com a idéia de "consolo" ou "arrependimento", sem se importar com o certo ou o errado, ou seja, na realidade as batalhas mentais vêm não pelas escolhas, e sim pela mentalidade da pessoa, pela consciência, ou para ser mais específico (ou mais viajado) simplesmente pela autoconfiança, onde uma pessoa que possui pouca irá sempre ver suas escolhas como errôneas, e vice-versa.
Tudo sempre caminha para a ampla ciência da Psicologia.
Estou cansado, em breve postarei mais - e melhores - artigos.
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sábado, 29 de março de 2008
Ensaio sobre escolhas.
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2 comentários:
Mesmo que a escolha tenha sido errada - eu seu que não é o que está em discussão - todos acharam uma forma de justificar a sua escolha de se "autoconsolarem" para que não sofram tanto. É a psicologia defensiva.
Tão boa quanto a psicoloia acadêmica cada vez mais promissora, estão as velhas maneiras de lidar com os problemas.
Há muito tempo acreditavam que cada ser vivia divido em duas partes,a "Razão" e a "Emoção".
SE pensarmos um pouco, é exatamente isso que somos. O que nos confunde numa escolha é a constante altenância da parte que está no controle. Viajando um pouco mais, podemos notar nas pessoas certa tendência a privilegiar um lado.Aí mora o perigo.
Razão e emoção são lados de uma mesma moeda.Não são para nos deixar loucos em meio às duvidas,mas , na verdade, para acompanhar-nos num EQUILÌBRIO.
Equilíbrio esse fundamental às nossas vidas.
Vamos enxergar isso
o/
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